Editora: Ediouro
Autor: OSCAR WILDE, com tradução de PAULO MENDES CAMPOS
ISBN: 8500017619
Ano: 2005
Número de páginas: 120
Autor: OSCAR WILDE, com tradução de PAULO MENDES CAMPOS
ISBN: 8500017619
Ano: 2005
Número de páginas: 120
Sinopse: O novo volume da coleção Clássicos Adaptados reúne contos consagrados de Oscar Wilde, cuja maior preocupação era mostrar os males do egoísmo. As morais dessas historias, que relembram virtudes como a amizade e a humildade, são fonte de inspiração para geração.
"- O jardim do rei não é o mundo, seu busca-pé pateta! - replicou um grande fósforo de cor. - Você precisa de três dias para percorrer o mundo.- O mundo é o lugar de onde a gente gosta - retrucou uma roda de fogo."Um Foguete Extraordinário, O Príncipe Feliz e Outros Contos, Pág. 36
"Sensível é uma pessoa que sofre de calos e pisa no calo das outras"Um Foguete Extraordinário, O Príncipe Feliz e Outros Contos, Pág. 37
Quando peguei esse livro para ler eu não esperava nada, e ele correspondeu às não-expectativas: não me irritou, não me surpreendeu, não me deu sede de leitura nem me repeliu. Foi assim, um livro bege, de leitura simples e poucas emoções.
Entre os pontos fortes posso ressaltar as críticas colocadas em comentários ásperos dos personagens. Criticas que tratam principalmente do cárater do humano e das injustiças sociais, com leveza e sem se tornar um desenvolvimento acadêmico e chato, como temos a sensação de ocorrer em Crime e Castigo, do Dostoiévski. Essa caracteristica do Wilde me pareceu bem forte em todos os contos e até me deu vontade de reler seu romance que li uma vez para o colégio.
O conto que mais gostei, como vocês podem ver nas minhas citações, foi "Um Foguete Extraordinário". Achei ótima a crítica a essas pessoas que se julgam super especiais quando os indícios que levam-nas a essa conclusão provém do fato delas serem o completo oposto do que acreditam. E a forma como o conto trata esse assunto, usando um foguete de fogos de artifício como simbologia, é bem legal. Não foi o melhor conto da minha vida, viu? Só foi bacaninha.
Ressalto que não sou a melhor leitora para contos: simplesmente não me envolvo. Então talvez o meu blasé foi por causa dessa minha deficiência. E, como contei, já li O Retrato de Dorian Gray para o colégio, porém não posso fazer um paralelo do Oscar Wilde romancista x contista porque não lembro nada dessa experiência. Mas aguardem: mais pra frente eu tenho a intenção de reler esse livro e, assim, voltarei com uma opinião sólida sobre o autor.
Ah e a capa do livro que me emprestaram é a 2ª, com a sereia. Achei essa pintura muito linda, me lembrou o trabalho do Renoir, que adoro! Já a capa nova não me agradou nada!
Ah e a capa do livro que me emprestaram é a 2ª, com a sereia. Achei essa pintura muito linda, me lembrou o trabalho do Renoir, que adoro! Já a capa nova não me agradou nada!
Nota: 3/5
Capa: antiga 5/5, Nova 1/5
Leria de novo? Não, mas desenvolvi a intenção de reler O Retrato de Dorian Gray.
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