Resenha: Insaciável - Meg Cabot

 

Editora: Galera
Autor: MEG CABOT
ISBN: 9788501091345
Ano: 2011
Número de páginas: 504
Skoob

Sinopse: Meena tem o dom de prever o futuro e usa isso para escrever um livro de sucesso, mas justo quando ela previu uma moda de temas vampirescos, ataques de vampiros tomam a cidade de Nova York. Agora Meena vai ser usada por um simpático detetive da Guarda Paladina para, se aproveitando de seus dons de vidente, procurar um vampiro de péssima reputação... e também muito sedutor. 

 Destruir os amados livros de uma escritora? (...) O gesto trazia todos os sinais da tradição dele. Crueldade no estilo dos hunos. 

Insaciável, pág 399

Quando a Editora Galera me mandou este livro fiquei com medinho da história ser fraca ou uma imitação da saga vampiresca que já conhecemos. Acontece que em Insaciável a própria Meg satiriza com a vampiromania criada por Crepúsculo e, por fim, cria uma história muito mais rica em elementos de composição e narração. Vale citar que, apesar de sempre ter visto Meg como uma escritora para adolescentes, achei este livro bastante adulto.

 

Para os apaixonados por vampiros a leitura será muito satisfatória, já que aqui eles são mais fiéis à mitologia existente. Eles morrem com estaca no coração e luz solar,  não são fãs de objetos de prata, bebem sangue humano e não são bonzinhos. Além disso, há a Guarda Palatina, que é uma unidade militar da Igreja Católica responsável por combater os vampiros e que dá muito mais emoção e ação à história.

No quesito Saga Twilight só houve um detalhe que me incomodou: Lucien, como Edward, é capaz de ouvir os pensamentos das pessoas, porém não consegue fazê-lo muito bem com a protagonista Meena. Na minha opinião isso era extremamente desnecessário já que não acrescenta quase nada ao enredo, só nos dá uma sensação desagradável de déjà vu. Porém, no decorrer do livro essa característica não tem tanta importância, então dá pra ignorar a semelhança. Mesmo porque insaciável é muito diferente de Crepúsculo em toda a sua construção.

Nele, as perspectivas de narrativa são variantes. Ou seja, em um capítulo acompanhamos a história pela  experiência de Meena, em outro pelo Lucien, em outro pelo Alaric e assim por diante. Aqui alguém pode falar que foi isso que a Stephanie fez com Amanhecer, mas eu discordo já que ela o fez com uma simples estrutura de Bella-Jacob-Bella enquanto Meg trabalhou a perspectiva de quase todos os personagens. Com isso temos muito mais noção do que está acontecendo na história, tanto nos acontecimentos em si quanto nas emoções e motivações dos personagens - que são muito peculiares e carismáticos, e tornam a leitura um deleite. Foco para Mary Lou, que é ótima e tem uma pintura de Renoir na sala! Virei fã!

E, para terminar com chave de ouro: preparem-se, meninas. Lucien é o homem perfeito! Charmoso, cavalheiro, gentil, carinhoso... me liga, Lucien! (BEIJO pro namorado que vai me xingar depois de ler a resenha, hahaha... lindão!)

Nota: 4/5

Capa: 5/5

Leria de novo? Não, mas lerei os próximos da saga e outros livros da autora.

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Me digam o que acharam do livro e da resenha, pessoal! E fiquem de olho que em breve rola SORTEIO dele aqui no blog!

 

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