Felizvros Entrevista: Cammie Mcgovern #01

Assim que terminei a leitura de Contato Visual, da Editora Novo Conceito fui correndo para o Facebook encontrar a autora e elogiá-la pelo trabalho. Amei, absolutamente, o livro (Leia a Resenha e Participe do Sorteio) e queria que ela soubesse disso! Bem, papo vai, papo vem, pedi uma entrevista e ela concordou em ceder. E como ela foi um amor e deu respostas super completas a entrevista será publicada em uma série de três posts. Espero que vocês curtam o nosso papo!

Sobre ela: Cammie McGovern foi premiada com uma bolsa de estudos na Stanford University e tem recebido numerosos prêmios por sua criatividade e habilidade em curta ficção. Suas histórias têm aparecido em várias revistas e jornais, e ela é autora de outros romances, como The Art of Seeing. Ela vive em Amherst, Massachusetts, com seu marido e seus três filhos, o mais velho é autista. Ela é uma das fundadoras do Whole Children, um centro de recursos que oferece aulas extra-escolares e programas para crianças com necessidades especiais.

Apesar das relações humanas e do autismo serem os temas centrais da história em Contato Visual, seu maior direcionador foi a investigação da morte da menininha. Você tem preferência por temas que envolvem crimes ou esta foi apenas uma ferramenta para a história se desenvolver? 

Tenho experiência com ficção literária de um modo geral, que é mais o foco dos nossos programas do MFA (Master of Fine Arts) do que com os gêneros (suspense/policial) em específico. Mas eu sempre adorei ler livros de suspense, com seu ritmo de contar a história que mexe nos elementos pra te fazer adivinhar. 

Só não escrevi romances criminais antes porque, sinceramente, eu estava com um pouco de medo. Eu sempre achei que iria precisar de muita pesquisa, entrevista com policiais, além de checar o fundo Legal da história e coisas assim. Daí eu tive a ideia para o Contato Visual e decidi fazer um esboço rápido pra, depois de saber exatamente como seria a minha história, ir atrás dos procedimentos de checagem. E acabou que os profissionais que eu precisei entrevistar adoram colaborar e todo o processo foi menos intimidante do que eu imaginei. 

Meu ultimo romance, Neighborhood Watch (sem tradução brasileira, ainda), também teve um crime no centro da história e agora eu posso dizer que abracei completamente o gênero. Mas o meu foco sempre será o enigma baseado no psicológico do personagem do que no suspense, eu diria.

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